quarta-feira, 30 de junho de 2010

Minhas palavras dizem muitas coisas.

Uma palavra dita ou transcrita? Querem chegar ao mesmo ponto, sempre.
Se todos param para me ouvir dizer coisas que vivo, sinto-me como um ator de um teatro onde a pequena platéia ouve atenciosamente cada palavra dita.
O ator principal sou eu, e minha vida é a peça que enceno. A pequena platéia comparece todos os dias, mas confesso que a cada noite, quando as cortinas se fecham, fico imaginando que a cada dia poderia haver mais gente me assistindo, entretanto, a porta continua imóvel.

Lá fora, existem pessoas falando de mim sendo que não assistiram sequer uma apresentação, bem fossem palavras boas. Será que minhas palavras são tão duras ao ponto de eu espantar meu público? Duvido.

Talvez me falte dias, semanas, meses de ensaios de tal forma que eu não precise ouvir minha própria voz, e sim aplausos sinceros transmitidos pelo coração.

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