quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Cada pessoa se dá um valor pra determinadas coisas, pois quando digo valores, quero dizer um valor pessoal que você sente por aquilo, nada material, nada lucrativo literalmente falando, são valores toscos pros outros, não são tão compreendidos.


Contudo digo, se são nossos valores, por que ouvir opiniões invejosas? Um grande erro de todos está ai, eu devo fazer algo, o correto, não o que agrada a todos, assim diziam pra mim, eu respeitei e levei em consideração cada palavra dita.

Num mundo tão amplo, descobri que meu pensamento não está sozinho, por mais que não sejam contados com as mesmas palavras, mas quer transmitir a mesma coisa, quer dar um conceito melhor a todo mundo, quer ajudar.

Quais são os seus valores?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Como era?


Você costuma dizer nas horas ruins, que tudo ficaria bem, que eu era uma pessoa forte. Você geralmente dizia que eu era importante na sua vida, que sem mim, não viveria. Você sempre soube, que eu escrevo aquilo que eu sempre sinto. Você costumava rir de minhas palavras, de minhas brincadeiras. Você geralmente pedia conselhos, compartilhava pensamentos, vivenciava momentos, ótimos. Você sempre soube, que eu não superaria, por mais forte força contrária empulhasse.



Eu costumava dormir sempre pensando em uma nova piada, para poder ver um novo sorriso. Eu geralmente me sentia bem, bom humorado, sem nenhum ressentimento de mim mesmo. Eu sempre soube, que um dia esse pilar, não resistiria. Eu costumava sorrir, transmitir alegria em minha volta, e costumava ser ‘aquele’ amigo, sempre. Eu geralmente, dizia: “Um homem nunca volta atrás no que diz!”. Eu sempre soube, previa que terminaria assim.


Nunca imaginei, que bastariam três preposições, dois pronomes e um advérbio para me decepcionar tanto, - tanto em intensidade e quantidade - talvez o delírio já tomou conta.


Hoje já perdeu a graça.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Relembrar Faz Bem *-*

Aqueles tempos, aquelas brincadeiras, me fazem lembrar de uma criança alegre, que todos os dias, eu disse todos, jogava bola com os amigos, corria pra lá, corria pra cá, sorridente, sem perder o lindo sorriso, sem nenhuma preocupação, e se tinha uma, era manter-se sorrindo, se divertindo.


Por mais belo que parecia, nem todos gostavam de presenciar aquelas brincadeiras todos os dias, por serem de gerações diferentes, e com um passado sem diversões, preferiria criticar, transformando sorrisos de crianças, em olhares de ódio.


Como na vida, as coisas passam depressa, estou aqui, escrevendo sobre meu passado, relembrando dos momentos bons, sentindo falta das brincadeiras, sem muito tempo para os amigos, e cada dia que desço esta rua, ouço as mesmas vozes que falavam mal, dizendo que sente falta daqueles tempos, e a única coisa que digo é, nunca interrompa o sonho de uma criança.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Uma história sempre tem um começo, um meio e um fim, é isso que todos dizem e acreditam, mas existem também aquelas histórias mal contadas, que não fazem sentido, que ninguém entende o porquê daquilo tudo, são histórias complexas, que só o autor entende, só quem a escreve sabe de toda a verdade.



No entanto, pra isso tudo, houve uma razão em escrever, ele quis transmitir alguma coisa, ele queria atingir alguém, porém eu digo, não posso te dizer o porquê, pois você não me disse a razão, simplesmente virou-se.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

São Feitos De Coração


Toda madrugada ele lembra de todos os momentos vividos, que marcaram sua vida, sendo bons ou ruins, ele tem muita história pra contar, ele tem muitas paixões também, a fotografia, os livros, e como não poderia ser diferente, a escrita, que a faz com todo seu carinho. Ele escreve trechos de como enxerga o mundo atualmente, trechos que fazem perguntas para compartilhar pensamentos em busca da mesma solução, trechos que descrevem momentos vividos por ele, textos escritos por duas mãos, nove dedos, um cérebro, um coração, e milhares de sentimentos, pois ele escreve com amor.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Passos Do Passado

Enquanto descia aquela rua, tinha certeza que pra onde iria, encontraria a solidão, era indispensável. De cabeça baixa, andava pelas ruas com aquela canção atormentando-o, fazendo com que pensasse em desistir. Continuou, enfrentou o medo, entrou num ônibus, onde encontrou pessoas desconhecidas, faces nunca vistas, e sentou-se no fundo onde ninguém estava por perto, tirou sua mochila das costas e colocou na sua frente, onde pôde abraçá-la, com o rosto na janela via os lugares que marcaram sua vida, momentos inesquecíveis que viveu no passado, momentos bons.

Chegando ao destino, caminhou da mesma forma, com a cabeça baixa, entrando numa sala aglomerado de pessoas, com as mesmas faces daquelas no ônibus, olhos observadores, como quisessem te expulsar dali, sentou-se no seu canto, sem tarefas, rodeou o estabelecimento, como sempre, sozinho e sem rumo.

Indo embora, em um mesmo ônibus, já com ninguém para o olhar desconfiadamente, agiu da mesma maneira, estava escuro, já era noite, se percebia a lua, as estrelas, mas prestava mais atenção nas luzes dos postes, que passavam tão depressa, e o fazia lembrar dos teus passos do passado.

Um mundo melhor?

Qual a chance de um homem mudar o pensamento de um país inteiro? Posso lhe afirmar, nenhuma. Por mais que esse pensamento seja sábio, por mais que reverencie a paz, não irão olhar pelo lado bom da coisa, mas sim pelo que lhe interessa, e tenho certeza, a verdade não te interessa. E de que adianta perder tempo falando, insistindo, escrevendo, ninguém quer saber da verdade, num mundo desses, aquele sentido das coisas, dos sentimentos, mudaram, pra pior, quem pode me afirmar que um amor não se concretiza se não haver sexo, quem pode me dizer que tudo que se investe é pra atrair lucro, quem pode me informar a pequena, quase invisível porcentagem das pessoas que trabalham pelo simples prazer de gostar, e onde está a famosa frase “Amar o próximo.”? Difícil encontrar uma pessoa que se lembre disso numa época tão esquecida. Já me disseram, “Esse mundo não é pra quem tem dó, e pra quem tem, já começou errado.”, uma frase forte, mas dó, não é a mesma coisa que respeitar – que pra mim é a palavra chave de todos os sentimentos, o respeito -, mas como disse no começo, de que vale falar se ninguém vai ouvir, ainda mais um adolescente de 17 anos, indeciso, inseguro, que não pode fazer muita coisa, apenas escrever e um dia acreditar que tudo, tudo mesmo pode melhorar.