sábado, 20 de fevereiro de 2010

Como era?


Você costuma dizer nas horas ruins, que tudo ficaria bem, que eu era uma pessoa forte. Você geralmente dizia que eu era importante na sua vida, que sem mim, não viveria. Você sempre soube, que eu escrevo aquilo que eu sempre sinto. Você costumava rir de minhas palavras, de minhas brincadeiras. Você geralmente pedia conselhos, compartilhava pensamentos, vivenciava momentos, ótimos. Você sempre soube, que eu não superaria, por mais forte força contrária empulhasse.



Eu costumava dormir sempre pensando em uma nova piada, para poder ver um novo sorriso. Eu geralmente me sentia bem, bom humorado, sem nenhum ressentimento de mim mesmo. Eu sempre soube, que um dia esse pilar, não resistiria. Eu costumava sorrir, transmitir alegria em minha volta, e costumava ser ‘aquele’ amigo, sempre. Eu geralmente, dizia: “Um homem nunca volta atrás no que diz!”. Eu sempre soube, previa que terminaria assim.


Nunca imaginei, que bastariam três preposições, dois pronomes e um advérbio para me decepcionar tanto, - tanto em intensidade e quantidade - talvez o delírio já tomou conta.


Hoje já perdeu a graça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário