terça-feira, 30 de março de 2010

É isso aí!

Ninguém gosta de ver o tempo passar, mas dá orgulho de ver pessoas que um tempo atrás não eram nada, e que lutaram para conquistar algo, batalharam, e hoje podem servir de exemplo para muitos, é o crescimento, melhor ainda quando você está dentro dele, quando pessoas crescem junto com você e relembram de como tudo era difícil, é a recompensa.




Desapareceu hoje e não deixou nenhuma pista.
Ela queria meu amor, mas dei a ela todo o resto de mim.
Uma foto vale mil palavras.
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Hoje à noite meu coração é frio.
Acalme-me com as suas mentiras, sua simples tragédia.
Hoje à noite me deixarei ir.
Perdido nas suas mentiras.
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Toda a alegria que tivemos o ano passado.
Eu seguraria essas lagrimas.
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Você está salvo de si mesmo? Você pode escapar de você mesmo?
Diga-me o que está errado agora.
Diga-me o que você é agora.
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Há uma luz que nunca se apaga.
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Se você precisar de um amigo.
Eu estarei sempre lá.
Eu prometo.
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Eu realmente me importo.
Você pensa que finalmente achou o seu próprio lugar.
Conte-me algo mais que você tentou esconder.
Conte-me algo que você tentou.
Por que eu devo ficar?
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Eu pensei que você disse para sempre.
Será que o nascer do sol virá?
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Ouça-me dessa vez.
Você ouviu uma palavra?
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Eu escrevi para lembra de alguma forma.

quinta-feira, 25 de março de 2010

É culpa do tempo.



Naquela rua, eu costumava andar todos os dias, avistava no horizonte o que me confortava, eu andava por ela com o objetivo de me sentir melhor, saber se estava feliz ou não.

O tempo passa e não perdoa ninguém, nem humanos, nem natureza, talvez seja o fim, o meu fim.

Hoje, depois de tanto tempo, caminhei na mesma rua em que me confortou por um bom tempo, já não mais com o mesmo objetivo, e no horizonte a natureza escondia, escondia o lugar onde me fazia feliz.

Diria apenas, o tempo passou, carregando com ele a minha vida, foi o meu fim.

domingo, 21 de março de 2010

Um Domingo.

Acordei às 7 da manhã, vi o relógio diversas vezes, ele não parava. Precisei me arrumar correndo, não tinha muito tempo, uma cena interessante me marcou, vi um saquinho de pão que nele havia cinco pães aparentemente bons e fresquinhos. Caminhei, corri e consegui chegar onde queria, para deixar bem claro, nunca estive sozinho. Se nessa pequena correria poderia resumi-la em uma só palavra, responsabilidade.


Foi assim minha manhã, sem muitas preocupações, no caminho certo, fazendo tudo que sei. Para não dizer que não me preocupo com minha família, passei rapidamente em casa, para poder dizer pessoalmente a minha mãe: ”oi mãe, cheguei, fui bem.” Assim, ir me divertir, conhecer pessoas novas, fazer uma das coisas que mais amo, me distrair, rir. Portanto não vi a tarde passar, eu fui me notar, estava escuro.


Chegando em casa, já de noite, todos estavam se preparando para dormir, onde me surge uma obrigação e como o esperado de mim, cumpri. Ainda de noite, conversando e pensando muito, decidi descansar, que diante da noite fria, tremia de frio, olhava para trás com medo, olhava para o céu para ver as estrelas e seguia o caminho de casa.


Já em casa, todos dormiam, as pernas cansadas, a cabeça zonza, os olhos se fechando, olhei novamente para o relógio, que marcava meia noite, logo após vi novamente o saquinho de pão, no mesmo lugar, do mesmo jeito, com os mesmos cinco pães que estavam de manhã, parei para pensar e chorei, em saber que o tempo está passando, que nada continua como um dia já foi, é a vida, já me deixam saudades 17 anos de minha vida, tão pequena vida, que me deixam maravilhosas recordações.

terça-feira, 16 de março de 2010

Um pedido, basta.



O privilégio de ver uma estrela cadente é uma coisa única, quando olhamos para o céu e vemos todas aquelas estrelas paradas, distantes e sempre no mesmo lugar, por mais que representem canções, versos, frases, recordações, aquela que é desejada por todos eu mesmo presenciei, não só uma, mas três, me hesitando a cada pedido, não sabia se faria um desejo pessoal, um desejo familiar, um desejo para outro alguém, portanto aprendi que nem sempre o que desejamos e pedimos podemos ter, nem ao menos saborear por um minuto, nem tudo que acreditamos podemos deixar nas mãos do ‘destino’, nem sempre temos que dizer: ”Fazer o que né?” ou “Se for pra ser, será”, na vida não existe isso se não houver vontade, quem diria que eu estaria aqui escrevendo sobre o que penso, vivo e ainda sirvo de inspirações, de palavras de agradecimento por escrever na hora certa, por dizerem que deu mais valor a vida depois de ler um texto meu, quem diria que eu seria tão forte ao desafiar meus limites para me tornar uma pessoa melhor, quem diria que eu poderia sonhar tão alto. O fato é querer, seja qual for o obstáculo, a palavra ‘querer’ supera qualquer coisa, sem suposições, mas com clareza e certeza em querer, mas nada irá adiantar, enquanto eu quero, no outro lado da rua, te vejo abandonada de si mesma, perdida, chorando.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dos poucos que sobraram...

Pelo cansaço, a passada é curta, os olhos se fecham sozinhos, a casa fica mais longe. Mas além de tudo isso, o importante é meu pensamento, meus desejos, minha vontade. Eu vejo luzes, carros e casas passando depressa, eu prefiro estar à direita, assim vejo teu reflexo, vejo sua face, seus olhos, sua pele, assim me sinto melhor, prefiro a tua presença, até a eternidade eu não percebo, até os inimigos eu não me importo, até a minha fraqueza eu não sinto.


Com medo de não ser reconhecido, foi cessado, com medo de saber da verdade, mudou o hábito, com medo de ser condenado, arrumou desculpas. Com um coração acolhedor, aceitou, assim os ouvidos ouviram novamente ‘aquelas palavras’.

domingo, 14 de março de 2010

Eu deveria seguir a mim mesmo.

A vida é feita de escolhas, e muitas delas não existe preço que volte atrás, existe dívida, dívida com sua própria consciência. Quantos caminhos eu poderia ter traçado, quantas pessoas eu poderia ter evitado, quantas tragédias eu poderia ser o herói, quantos sonhos eu poderia estar.


Destino, quem acredita nele? Eu faço minhas escolhas e não posso colocar a culpa nele, nem ao menos arrepender, o que me resta é me chamar de tolo, e sem nenhum medo de dizer que errei, levantar e seguir em frente. Existem tantos outros caminhos, mas eu não, eu não quero seguir para outro, eu vivo com meu passado, eu vivo no mesmo caminho, a única coisa que muda são as pessoas que me seguem.

Eu escrevo mas não leio, eu falo mas não escuto, eu respiro mas não sinto, eu vivo mas não penso, meu único bloqueio sou eu mesmo, eu vivo me evitando, eu tenho medo, medo de mim mesmo.

sábado, 13 de março de 2010

A Lua ... O Sol ...

Eu costumava caminhar nas ruas desertas olhando para lua, eu percorria muitas ruas, conhecia muitos lugares e pessoas, mas meu objetivo sempre foi o que estava no alto. Naquela noite, eu sentia tua presença, ora atrás de mim, ora na frente, sentia tua respiração, mas estava escuro, até mesmo a lua me abandonou, estava escuro.


Hoje não olho mais pro alto, caminho de cabeça baixa, a única coisa que me importa é pra onde darei o próximo passo, se será seguro ou não, costumo agora sair de dia, evito a noite, a escuridão e principalmente a lua, que me deixou quando mais precisava, de modo com que atualmente posso dizer, acredito apenas em mim, o ‘SOL’ é mais importante.

terça-feira, 9 de março de 2010

Me leve.

Enquanto subia aquela escada, eu sabia que quem estava na minha frente, com alguns degraus acima, não era uma pessoa qualquer. Como um tonto, desesperado e inseguro, fui atrás de fontes, de palavras verdadeiras, de quem confiava. Assim consegui dar meu primeiro passo, para tentar subir no mesmo degrau em que ela estava, e se caso achar que o degrau é muito pequeno para nós dois, pode segurar a minha mão que eu não deixarei você cair.

Suba!
Me acompanhe, me leve com você.