domingo, 21 de março de 2010

Um Domingo.

Acordei às 7 da manhã, vi o relógio diversas vezes, ele não parava. Precisei me arrumar correndo, não tinha muito tempo, uma cena interessante me marcou, vi um saquinho de pão que nele havia cinco pães aparentemente bons e fresquinhos. Caminhei, corri e consegui chegar onde queria, para deixar bem claro, nunca estive sozinho. Se nessa pequena correria poderia resumi-la em uma só palavra, responsabilidade.


Foi assim minha manhã, sem muitas preocupações, no caminho certo, fazendo tudo que sei. Para não dizer que não me preocupo com minha família, passei rapidamente em casa, para poder dizer pessoalmente a minha mãe: ”oi mãe, cheguei, fui bem.” Assim, ir me divertir, conhecer pessoas novas, fazer uma das coisas que mais amo, me distrair, rir. Portanto não vi a tarde passar, eu fui me notar, estava escuro.


Chegando em casa, já de noite, todos estavam se preparando para dormir, onde me surge uma obrigação e como o esperado de mim, cumpri. Ainda de noite, conversando e pensando muito, decidi descansar, que diante da noite fria, tremia de frio, olhava para trás com medo, olhava para o céu para ver as estrelas e seguia o caminho de casa.


Já em casa, todos dormiam, as pernas cansadas, a cabeça zonza, os olhos se fechando, olhei novamente para o relógio, que marcava meia noite, logo após vi novamente o saquinho de pão, no mesmo lugar, do mesmo jeito, com os mesmos cinco pães que estavam de manhã, parei para pensar e chorei, em saber que o tempo está passando, que nada continua como um dia já foi, é a vida, já me deixam saudades 17 anos de minha vida, tão pequena vida, que me deixam maravilhosas recordações.

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