As pessoas costumam botar fé em outras pessoas pelo simples fato de confiar.
Eu ando pelas ruas tão depressa que não consigo lembrar de quantas vezes deixei de olhar para um conhecido por estar preocupado com os ponteiros que não param por nada.
Para nós, queridos amigos, esse esforço é uma batalha em que não estamos seguros, sem nenhuma armadura para aguentar a lâmina passando pelo peito. E em nossas mãos? Não seguramos nenhuma arma, vamos apenas com os próprios punhos e nossas cabeças pensantes que não recebem sequer alguma instrução. É nosso ponto fraco, querido inimigo, estamos diante da luta cansados e sem esperança.
Por que as pessoas botam muita fé na gente? (Em especial eu).
O resultado é quase certo e injusto. O suor por tudo, por mais pouco que seja, é escorrido diante de uma face que tem sonhos grandes, que tenta ser cada dia melhor.
Querida mamãe, querido papai, que fiquem aqui minhas desculpas, pois eu faço o melhor de mim. Poderia ser melhor, mas é a forma como sou.
Meu querido amigo Tomas, obrigado por cada dia depositar um “bom estudo garoto” em mim, são palavras sinceras que posso sentir. Se um dia eu for longe, reconhecerei no fundo do meu coração, ou melhor, mesmo se eu tropeçar e parar em uma das montanhas.
Quando chegar a hora, mesmo sabendo do resultado final, estando de cabeça voltada para o céu e com uma vista embaçada, levantarei a mão e irei dizer ao mundo que eu lutei com o que eu tinha, que poucos me ajudaram, que tive que correr atrás de que queria e de que mudanças deverão de acontecer. É a hora de ser útil.
As pessoas costumam botar fé em mim pelo simples fato de sonhar...
... com um país melhor.
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